Com a experiência de pesquisa que adquiriu no Museu Joaquim Felizardo e no Centro de Pesquisa Histórica da Secretaria Municipal da Cultural de Porto Alegre,  bem como da organização e direção do Memorial e da Coordenação de Cursos da Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Porto Alegre, Jorge Barcellos agrega valor as iniciativas de constituição de museus,  memoriais e Escolas de Governo de instituições públicas, privadas, escolas, ONGs, entre outras.

As atividades são realizadas na forma de consultoria, onde Jorge Barcellos se reúne com interessados, conhece seus acervos, estabelecendo com equipes parâmetros de organização museologica, além da elaboração de serviços educacionais para que tais órgãos possam atender os objetivos de preservação da memória e divulgação institucional.

Sua visão museológica, entretanto, vai na contramão das visões do museu-espetáculo. Seu foco é o objeto, o testemunho. A imagem é parte integrante de uma exposição, mas não a dominante.É que Jorge Barcellos crítica o “museu-espetáculo” por quê, ao basearem-se na instantaneidade da imagem apenas, são incapazes de produção de memória. Por isso presta consultoria para todas as etapas da construção de um órgão de memória integral, da construção do projeto básico à elaboração de serviços, avaliando acervos e propondo caminhos para equipes, bem como os diversos projetos necessários a sua concretização, especialmente o seu Projeto Político-Pedagógico que delineia sua ação educativa.

Nesse último projeto, é fundamental o estabelecimento de um currículo que contenha os pressupostos filosóficos e epistemológicos que nortearão as ações desenvolvidas pela instituição, de modo a produzir a conscientização da sua importância, do valor da participação de funcionários e equipes. Os projetos de lei de criação e projetos de criação são decorrência do conceito de museu que uma instituição quer. E isso é sempre uma construção coletiva. 

É que para Barcellos, um museu não deve fascinar. Sua preocupação é com o ensino através dos acervos disponíveis e dos conceitos básicos que constituem o Estado Democrático de Direito, pois os vê como os conceitos elementares de cidadania, o poder público instituído, a democracia, a participação e os movimentos populares que entende como valores institucionais inalienáveis, que outorgam papel as equipes entre outros considerados essenciais para o trabalho no dia a dia de museus e memoriais;

Barcellos também defende uma metodologia de ensino-aprendizagem na qual o visitante, seja cidadão ou aluno, a partir das suas experiências em contato com acervos museológicos, elabora e participa da construção de valores e significados dentro dos saberes locais da instituição  a partir de sua forma de disseminação.

Para Barcellos, a produção de uma instituição de memória exige uma articulação necessária e  de forma interdisciplinar, entre os conteúdos das atividades da instituição com o conhecimento e a prática dos discentes e equipes. Os conteúdos dos currículos e do planejamento das atividades do museu ou memorial atenderão a relação existente entre os saberes da instituição e os seus agentes.

A contextualização dos saberes institucionais com a realidade local, da comunidade do qual faz parte, será vinculada aos níveis de formação da sua clientela.A explicitação das competências gerais e específicas que deverão ser desenvolvidas pelos discentes e docentes nas atividades desenvolvidas. Se você é gerente de instituição e  deseja construir um museu, entre em contato conosco. 

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