A face monstruosa do Capital

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Em sua obra “O aberto”(Civilização Brasileira, 2017), o filósofo Giorgio Agamben procura definir a posição estratégica do ser vivo, a relação entre registros entre o homem e o animal e as consequências da polarização daí decorrentes. O autor inicia com a descrição de uma iluminura com cenas de caráter mísstico e messianico do século XII depositada na Biblioteca Ambrosiana de Milão. A cena que contém o códice de toda a história da humanidade é dividida em duas metades na qual a superior estão os três animais presentes na origem do mundo segundo a tradição hebraica: o pássaro Ziz, o boi Behemoth e o grande peixe Leviatã. Diz Agambem:

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